sexta-feira, 26 de abril de 2013

Atual dupla de zaga tricolor começou no banco e ganhou chance no time 'por acaso'


William Alves vai disputar o 4º clássico consecutivo


Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
A experiência era a marca da dupla de zaga do Santa Cruz que iniciou a temporada. César, 32 anos, e Vágner, 29, já eram conhecidos por suas passagens por clubes rivais. No Tricolor, o entrosamento foi rápido e o resultado do trabalho não demorou a aparecer. Enquanto estiveram atuando juntos, levaram a equipe coral à marca de melhor defesa do campeonato. Mas a dupla foi desfeita. Primeiro, Vágner fraturou a perna. Depois, César se transferiu para o América-MG. E a titularidade ficou com os então reservas, William Alves e Renan Fonseca.

Remanescente do grupo de 2012, William Alves foi o primeiro a ganhar uma vaga no time este ano. Ele era considerado o primeiro reserva da posição. Sempre que Vágner ou César não podiam atuar, ele entrava na equipe. A oportunidade demorou um pouco mais para chegar a Renan Fonseca. A primeira partida como titular foi na estreia da nova dupla, contra o Guarani de Juazeiro, pela Copa do Brasil.

Desde então, foram quatro partidas com a dupla como titular. A volta da Copa do Brasil e três jogos do Pernambucano. Desses, dois foram clássicos contra Sport e Náutico. Uma prova de fogo para os dois zagueiros que, em comparação aos seus antecessores, são poucos experientes – William tem 25 anos e Renan 22. Mesmo assim, eles mantiveram a regularidade da defesa.

Os clássicos têm sido a prova de fogo dos jogadores. William já disputa o seu terceiro e Renan o segundo. Em especial contra o Náutico, o trabalho tem sido árduo. O ataque adversário é um dos pontos fortes do time na competição, apesar da queda recente. “Disputamos dois clássicos e, na minha opinião, fomos bem. Saímos sem tomar gol no jogo com o Náutico, o que foi importante”, avaliou William.

Além disso, Martelotte preza bastante pela marcação e cobra à defesa um posicionamento correto. Foi difícil para os jogadores se adaptar, no início do ano, ao estilo do treinador, que trabalha com uma marcação por zona. Hoje, os atletas já se dizem à vontade. “A maneira que o Marcelo joga é muito moderna. Nós marcamos por setor, não individualmente. Posicionamos dependendo do lado que o adversário estiver atacando. Não tenho dificuldades em marcar assim. O time como um todo está bem adaptado. Os números comprovam”, contou Renan.

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