Torcida coral aguarda com ansiedade as estreias de Carlinhos Bala, Luciano Henrique, Dênis Marques e Geilson. Mas a condição física dos atletas está longe da ideal
Os trunfos do torcedor coral para criar otimismo ante às atuações apáticas do time são as futuras estreias. Branquinho, Flávio Caça-Rato e o esquema com três zagueiros estão com os dias contados, segundo as projeções da maioria dos tricolores. “Com Luciano Henrique, Carlinhos Bala, Geilson e (ou) Dênis Marques, a história vai ser outra”, pensa a massa. O quarteto ofensivo já provou ter qualidade. Mas… quando? E qual é a situação atual dos jogadores? Longe de Serra Talhada, onde o Santa Cruz realiza, domingo, o terceiro jogo neste Pernambucano, o grupo aprimora as condições clínica e física. Treina forte no Arruda. Para - em breve, quem sabe - corresponder às expectativas com gols e rendimentos eficazes.
Carlinhos Bala chegou por último, mas é quem está mais perto da estreia. Contestado por nove a cada dez tricolores, vai precisar se desdobrar como nunca para afastar a má impressão, causada com polêmicas de extra-campo. “O jogador possui uma genética muito favorável. Está há apenas uma semana conosco, mas já deu uma resposta muito boa. Na próxima semana, deve treinar com o restante do grupo e, talvez, atuar em um tempo da partida de quarta-feira”, avaliou o preparador físico coral Clóvis Calado.
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Dênis Marques deve "mofar" no estaleiro, enquanto Geilson se recupera de lesão |
Dogrupo, Geilson é o único com lesão. Aliás, a contratura muscular da panturrilha direita está praticamente sarada. A partir de segunda-feira, o atacante migra do departamento médico para o físico. De lá, deve passar mais duas semanas restrito aos treinos. A previsão de retorno aos gramados é para fevereiro. A preocupação se atém devido ao histórico de contusões em 2010, tanto no futebol chinês, quanto no Guarani. No ABC, recuperou-se.
A última lesão grave de Luciano Henrique ocorreu em 2007; a de Carlinhos Bala, em 2011. Ambas com a camisa do Sport. Luciano está inativo há mais de 30 dias, depois de disputar a Série C, assim como Bala. “Por precaução, decidimos poupar o atleta. Não conseguimos o deixar apto em duas semanas. Talvez, com mais 15 dias, vai estar preparado para jogar”, previu Clóvis.
O caso mais complicado é o de Dênis Marques. O atacante não disputa uma partida oficial há mais de um ano. Durante o período, sequer realizou atividade física prescrita por profissional. “A debilidade muscular do atleta é muito grande. Vai levar mais tempo. No momento adequado, vamos inserir o jogador em trabalhos com o restante do time. Ele já faz algumas atividades leves com bola mas o foco maior é para a questão orgânica”, concluiu Clóvis.
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